segunda-feira, novembro 22, 2010

Ando (de) descapotável

Estou um desatino. É que estou mesmo desatinado, em completo desvario, um inteiro delírio, uma febre, sinto-me alucinado! Não! Não é por causa da crise (a culpa dessa como todos sabemos é do Sócrates), a cimeira da OTAN também não me afectou, gostei de ver a "besta" do Presidente Americano, já que gosto muito de carros e este é um autêntico gadget que desliga a rede dos telemóveis por onde passa, entre outras habilidades (acho que até faz o pino). As reformas do Sr. Presidente da nossa República, também não me interessam, são dele e concerteza descontou muito e durante muitos anos, principalmente a reforma que aufere do Banco de Portugal. Eh, pá! E o FMI?! Vêm para aí e o carago (que linguagem…), estamos todos lixadinhos; sabem como diz o José Mário Branco?! “O FMI que se f… “ (que linguagem outra vez, nem parece teu). Nem o facto de o meu cão mais novo – o Boris – ladrar com vozinha fina para o cão do meu vizinho, tipo: “ai, ai que lindo rabo a dar, a dar”. O limoeiro que não dá limões há bué (de novo a linguagem, estás a abusar). O carro avariou e está na oficina, cá por casa andamos todos doentes (eu da cabecinha) e o meu desatino nada tem a ver com o relatado, podem crer.

A verdade, verdadinha, é que o arco-íris da minha vida está pintado a preto e branco. Fui cortar o meu cabelo e descobri, só agora, só agora por infortúnio, deslindei que estou a ficar sem cabelo, já claramente calvo, muito perto da careca. Sem saber muito bem porquê não cortava o dito há alguns meses, daí a farta cabeleira tapar as misérias de uma cabeça a descoberto. Porventura portei-me mal e será um castigo divino, ainda pensei. Mas não, senão já estaria careca há muito tempo. Poderá ser da poluição?! Lembro-me de em tempos ter lido um estudo que apontava a poluição como uma das causas para a calvície, mas… calma aí, vivo no campo. Da poluição não será. Hum… será daquele champô que produz muita espuma e tem um aroma a maças silvestres?! Não! Pois aquele rapaz vedeta de telenovelas e publicidade televisiva, usa o mesmo produto (li numa entrevista) e tem farta cabeleira. Embora os pelinhos do corpo desaparecessem por completo, dizem que parece um metro sexual – nunca percebi o significado desta expressão, será que são as pessoas que levam para o metro o sexo a passear?!... Bem, da pilosidade não me queixo, com excepção da cabeça, já sabemos. Logo não será do dito champô. E a genética?! Será genético?! Hereditário?! Oh, pá! Se calhar Sim! Se pensar um bocadinho, na minha família paterna todos são carecas, desde o meu pai, passando pelos meus tios e o meu irmão 12 anos mais novo também vai lançado para a obtenção de uma cabeça livre de penugem.
Bom, mas afinal qual é o drama? Desde inúmeros carecas famosos, a outros que o não são mas rapam o cabelo para o serem, e depois?! Depois sempre posso afirmar que ando descapotável, assim como que, com os cabelos ao vento… mas sem cabelos.

quinta-feira, novembro 11, 2010

S.Martinho faz uma boa acção.

Hoje temos um texto da minha afilhada Alexandra de apenas 8 anos de idade.
A Alexandra desde muito, muito pequena, que adora ler, sendo as suas prendas preferidas... livros.
Assim sendo, aí vai:

Certo dia, S. Martinho foi dar um passeio de skate ao Parque Verde.
Enquanto ia a passear, e como já não lhe apetecia andar a passear no Parque
Verde, viu o seu pai, aproveitou e perguntou-lhe:
- Pai, posso ir à FNAC???-Perguntou S. Martinho.
O pai respondeu:
- Sim!!! Mas se encontrares um Mendigo não lhe dês dinheiro, porque ele pode ir
comprar algum cigarro, e o dinheiro é mal gasto, ainda por cima estamos a entrar em
crise!!!
- Ó pai!!! - Disse o S. Martinho cansado de ouvir aquelas coisas.
- Ai! Não me interrompas S. Martinho,continuando, vai com ele e compra-lhe um pão e uma água e outras coisas mais – disse o pai.
S. Martinho, demorou quinze minutos a chegar à FNAC, pois estava distraído a
ouvir música no seu MP3.
Quando entrou na FNAC disse:
- Uau!!! Tantos livros!!!!
Passados dois minutos...o livro que lhe interessou mais foi o do Geronimo Stilton,
e quando rodou a cabeça para o lado direito viu um mendigo a pedir comida e não dinheiro.
S. Martinho chegou ao pé do mendigo e disse-lhe:
- Eu vi o senhor a pedir comida, por isso pode vir comigo ao café Nicola, beber uma
água e comer um pão.
Depois de o mendigo ter comido tudo S. Martinho foi pagar o comer, a seguir o
mendigo disse:
- Obrigado rapaz!!! Estou-te muito grato!!!!
E assim S. Martinho conseguiu fazer uma boa acção.

Alexandra Santos, sem a ajuda dos pais.